9 de janeiro de 2014

A falsa crença no padrão levando à morte de um jovem surdo

Muitos pensam que a vida é assim...
Lamentável começar o ano com uma publicação dessa, mas é um fato que precisa ser divulgado para levantar reflexões. 


A notícia retirada do site G1, diz que, “Deficiente auditivo é morto pela PM durante abordagem em Cuiabá”. Teria esse garoto cometido algum crime? Não! Ele não teria atendido a ordem dos policiais de parar e levantar as mãos, pelo simples fato de ser surdo. Logo, a reação dos policiais foi de atirar no jovem para imobilizá-lo.


Segundo o site:
“De acordo com o delegado Geraldo Gezoni Filho, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), a PM recebeu a informação pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) de que havia um homem armado transitando entre as regiões do Bairro Alvorada e da Avenida República do Líbano.


A vida como ela é!
Uma guarnição da PM foi destacada para averiguar a situação e identificou Ademar como o suspeito descrito pelo Ciosp. Segundo os depoimentos colhidos por Gezoni, os policiais pararam o carro, desceram e tentaram abordar o jovem, dando ordem para que ele levantasse as mãos à cabeça.


Neste momento, porém, o rapaz fez um movimento distinto que, para os policiais, pareceu uma tentativa de sacar uma arma da cintura. Imediatamente, um dos policiais reagiu disparando contra o abdômen do rapaz, no que, até o momento, o delegado aponta como uma suposta ação em legítima defesa. Por fim, descobriu-se que o jovem portava um facão na cintura, o qual foi apreendido pelos peritos”.

Veja o resto da reportagem no site G1.com

Por mais que se possa pensar que os policiais tenham agido de forma legítima, o que ainda será investigado, o fato que gostaria de chamar a atenção é sempre acreditamos, falsamente, que todas as pessoas de bem são brancas, se vestem bem, pertencem à família cristã, moram em boas casas, são heterossexuais, são ouvintes, e sem “defeitos físicos”. O que não passa de uma grande ilusão – é praticamente um conto da Carochinha. Precisamos desconstruir esse padrão de sujeito, pois o ser humano não é padronizado. Basta você reparar dentro da sua própria família e no seu local de trabalho. Ninguém é igual a ninguém. E a não consciência dessa realidade tirou a vida de um jovem de 19 anos. Eu acredito que cabe às instituições, tanto as de Ensino quanto as demais, trabalharem essa questão durante a formação dos seus alunos e profissionais.

Um comentário:

  1. Pois é,resumo histérica,surdo estava vendedor ambulante ou alfabeto encaminha batida a porta da casa da velha ou vovó escondida pra não antende abrira porta depois ele saiu rua,velha chamou policia pm quando chegou rápido velha avisou pensou era assalto ali cara falso ouvinte que passou perto e a policia chamou ou gritar mas ele não ouviu e policia pensou desprezo pra não desvia olhar se foi atingiu tiro costa atrás morreu caiu no chão,policia ver identifica carteira de deficiente físico surdo,policia errou e arrasar muito.Policia foi demitido afastado.Não vou dizer onde cidade e estado.Fique atento difícil vendedor ambulante não é bom,acha um bom emprego industrial ou digitalizador.Até próximo.

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